Taxistas, mototaxistas, cobradores e motoristas de ônibus se unem contra o desmonte do sistema de transporte coletivo da capital

Cidadania Notícias

O movimento que ganhou apoio expressivo de motoristas e cobradores de ônibus na manhã desta quinta-feira, acabou recebendo um substancial reforço de taxistas e mototaxistas na parte da tarde, todos amedrontados com os desmandos que vem acontecendo na Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes de Porto Velho. O deputado Hermínio Coelho que se encontra acampado em frente à sede da prefeitura, disse hoje (09.07) que esta união é importante para lutar contra o desmonte do sistema de transporte coletivo, e os desmando e perseguições que acontecem na gestão do prefeito Mauro Nazif.
Afirmou o deputado Hermínio Coelho que todas estas categorias – taxistas, mototaxistas, cobradores e motoristas de ônibus estão ameaçadas, e trabalham preocupadas, diante do autêntico terrorismo implantado na gestão do prefeito Mauro Nazif, que persegue, ameaça e articula para retirar direitos conquistados com muita luta.
De acordo com o deputado, o prefeito ao cancelar as concessões existentes e editar o chamamento público para nova concessão do transporte coletivo urbano da capital, acabou criando um grande “rolo”: a ameaça real de desemprego e o não pagamento das dívidas trabalhistas (rescisão contratual).  Em seguida complementou que até mesmo o FGTS destes profissionais não foi depositado.

PERSEGUIÇÕES NA SEMTRAN

Afirmou Hermínio Coelho que a situação do sistema de transporte coletivo em Porto Velho é gravíssima, e ganhou contornos de crueldade, agora com a gestão do prefeito Mauro Nazif, que ameaça e chega a tomar placas de taxistas e mototaxistas. Segundo ele, agora o prefeito se insurge contra a lei municipal que garantiu a transferência da placas de táxi e mototaxis, para membros da família em caso de morte ou invalidez do permissionário.
O deputado explicou que a lei municipal serviu inclusive de base da lei federal assinada pela presidente Dilma Roussef, e agora infelizmente o perfeito alega que houve vício de iniciativa (deveria ter sido encaminhado pelo executivo), e quer mudar a legislação e ainda, retirar do texto, o artigo que garante a conquista da transferência para familiares.

Fonte: Assessoria