Francisco Aroldo, economista

Consorcio Amazônia Sustentável do Brasil vai decolar?

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Francisco Aroldo, economista

Janeiro já está caminhando para o final e até ontem nenhum dos governadores dos 09 (nove) estados que formam o Consorcio Amazônia Sustentável do Brasil deu depoimento sobre quais os projetos, quais são as equipes de trabalho e nem qual daqueles será o presidente da agremiação pública este ano.
Parece mesmo estranho. Pois o resultado da formação dessa associação pública é fruto de 11 (onze) anos de intenso trabalho pelo Fórum de Governadores da Amazônia o qual conseguiu emplacar por meio do Plano Amazônia Sustentável (PAS) no ano de 2017 um protocolo de intenções que após ser exaustivamente analisado e devidamente aprovado por todas as assembleias legislativas dessa continental região, foram oficializadas como uma entidade representativa dos anseios de desenvolvimento do povo amazônida.
Os governadores do consorcio se revezam no comando em mandatos de 01(um) ano cada gestão.
O outro consorcio também criado nestes moldes foi o Brasil Central que anda a todo o vapor.
A região em questão é lugar sagrado para ambientalistas de todas as matizes e também é o lar de mais de 30 milhões de brasileiros que por meio de uma economia das águas e das florestas, promove uma ideia geral de desenvolvimento com sustentabilidade que não existe em outras bandas desse planeta.
Por essas e inúmeras outras razões é que estranha o fato de que a ultima reunião desse importante consórcio tenha ocorrido no final do mês de maio em Palmas no estado do Tocantins e nesses 10 (dez) meses, apesar de sabermos que houve copa do mundo e eleições, mas não cremos que justifica a placidez e o marasmo.
O Brasil urge.
Começamos novos tempos.
Avante Consorcio da Amazônia, pela ordem e pelo progresso do povo.
Não podemos esquecer que esse ano teremos a elaboração e a devida aprovação do Planejamento Plurianual (PPA) em todos os estados e que uma ampla revisão do referido programa PAS já está em andamento pela equipe econômica do novo ministro Paulo Guedes.
O trabalho já iniciado em meados de 2016 será bastante útil para um novo desenvolvimento nestas paragens tropicais.

Graça e Paz.

Francisco Aroldo Vasconcelos de Oliveira
Assembleia Legislativa de Rondônia