Shellyda Duarte era professora de matemática do Colégio Estadual José Carneiro Filho (Jocaf), em Luziânia (foto: Redes Sociais)

Professora assassinada a tiros em Luziânia (GO) será sepultada nesta quarta

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O ex-marido é o principal suspeito de executar Shellyda Duarte. A mulher foi morta na frente dos filhos, no momento em que saía de casa
A professora Shellyda Duarte, 31 anos, assassinada a tiros na porta de casa será sepultada nesta quarta-feira (26/2), às 16h, no Cemitério Jardim Paraíso na Cidade Ocidental (GO). O crime, tratado como feminicídio pela Polícia Civil de Goiás, ocorreu no início da noite desta segunda-feira (24/2), no Bairro Sol Nascente, em Luziânia —, o município goiano fica a 60km de Brasília. Segundo a investigação, Márcio Ordones da Silva, 41, ex-marido da vítima, é o principal suspeito e encontra-se foragido
A mulher foi executada com seis tiros na região do tórax e no abdômen, quando saía em um carro com a mãe e os dois filhos do casal. Vizinhos relataram ao Correio que, por volta das 19h30, Márcio chegou em um veículo na casa da mulher, no momento em que ela tirava o carro dela da garagem. Após balear a vítima, ele fugiu. Até a última atualização desta reportagem, o suspeito ainda não tinha sido localizado.
Shellyda era professora de matemática do Colégio Estadual José Carneiro Filho (Jocaf), em Luziânia. Ela chegou a ser encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Ingá, mas não resistiu aos ferimentos. Moradores também contaram que o casal estava separado havia cinco anos, mas que o ex-marido não aceitava o fim do relacionamento.
De acordo com a Polícia Civil, testemunhas são ouvidas para esclarecer o caso. Nesta terça-feira (25/2), no momento em que a reportagem estava na delegacia, um homem compareceu à unidade e prestou depoimento à polícia informando de que, no dia do crime, Márcio teria pedido o carro dele emprestado.
Denúncia
O suspeito tinha diversas denúncias por violência doméstica contra Shellyda. Márcio ficou preso sete meses no Centro de Detenção Provisória de Luziânia. E utilizava uma tornozeleira eletrônica por descumprir medida protetiva.

Fonte: DD Darcianne Diogo